terça-feira, 2 de julho de 2013

UM POEMA . . .



              TRANSE

   Noite profunda
  A treva densa,
  O olho contempla
  Da vela a chama.

  Refulge a tocha
  Em chama ardente,
  Arfa o peito
  A lança forja.

  Rebelde espírito
  De legião em queda,
  Por sobre o abismo
  Debruça a face.

  Fere a terra
  Resseca o orvalho,
  Cai a folha
  O vento cessa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário