UM POEMA . . .
TRANSE
Noite profunda
A treva densa,
O olho contempla
Da vela a chama.
Refulge a tocha
Em chama ardente,
Arfa o peito
A lança forja.
Rebelde espírito
De legião em queda,
Por sobre o abismo
Debruça a face.
Fere a terra
Resseca o orvalho,
Cai a folha
O vento cessa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário